quinta-feira, 22 de março de 2007

Jeff Buckley - Hallelujah



Acho que ninguém deve morrer sem dar uma vista de olhos, ou uma escuta de ouvidos melhor dizendo, a algumas músicas deste grande músico alternativo dos anos 90, portanto deixo-vos aqui uma das suas melhores interpretações, sendo a música da autoria de Leonard Cohen:

Well I've heard there was a secret chord
That David played, and he pleased the Lord
But you don't really care for music, do you?
Well, it goes like this, the fourth, the fifth
The minor fall and the major lift
The baffled king composing hallelujah
Hallelujah, hallelujah
Hallelujah, hallelujah

Well your faith was strong, but you needed proof
You saw her bathing on the roof
Her beauty in the moonlight overthrew you
And she tied you to her kitchen chair
And she broke your throne, and she cut your hair
And from your lips you drew the hallelujah
Hallelujah, hallelujah
Hallelujah, hallelujah

Well baby I've been here before
I've seen this room and I've walked this floor, you know,
I used to live alone before I knew you
And I've seen your flag on the marble arch
And love is not a victory march
It's a cold, it's a broken hallelujah
Hallelujah, hallelujah
Hallelujah, hallelujah

Well there was a time when you let me know
What's really going on below
But now you never show that to me, do you?
I remember when I moved in you
And the Holy Dove was moving too
And every breath we drew was hallelujah
Hallelujah, hallelujah
Hallelujah, hallelujah

Maybe there is a God above
But all I've ever learned from love
Was how to shoot somebody who outdrew you
And it's not a cry that you hear at night
It's not somebody who's seen the light
It's a cold and it's a broken hallelujah

Hallelujah, hallelujah
Hallelujah, hallelujah,
Hallelujah, hallelujah
Hallelujah, hallelujah
Hallelujah, hallelujah
Hallelujah, hallelujah
Hallelujah.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Eça e a Primavera: o pior e o melhor do dia...

Hoje é dia 21 de Março! Ou seja, isto significa duas coisas: por um lado, começou a primavera; por outro, faltam dois dias para o término das actividades lectivas! Há coisas fantásticas, não há?! Há, pois... E uma delas é eu estar aqui com estas conversas de engomar cueca que pouco ou nada contribuem para a felicidade de ninguém...

Hoje apercebi-me que a minha interpretação literária já não é o que era e a culpa é de um senhor (sim, senhor com «s» minúsculo) de seu nome, Eça de Queirós! Sim, do Eça! Devido a ele, tive a pior nota da minha vida a Português! Ele que me venha agora com falinhas mansas a dizer que também era impressionista, que eu conto-lhe como é que elas mordem... Raios partam o homem...eu todo entusiasmado porque me tinha apercebido que a linguagem do nosso blog (impressionismo literário, claro...) tinha sido plagiada por um escritor português famoso e afinal... Enfim... Aquele Eça era um "ganda" filho de Deus... Só aquela lente no olho direito para dar uma de intelectual irrita um Santo...

Claro que me estou a referir ironicamente a este senhor porque ele no fundo (mas muito lá no fundo, lá para as veias cavas, por aí...) até era um sujeito simpático, daqueles sujeitos que a gente diz "eh pa e tal, sim senhor...". Mas, pronto, só para dizer que não perdes pela demora!

quinta-feira, 15 de março de 2007

Dúvida, certeza e ciência...

«Penso, logo existo.» - Descartes

Desde há muito que me apercebo que na vida, não há certezas. Pelo que tenho percebido nas aulas de filosofia (através dos longos monólogos, harmoniosamente combinados com o sotaque beirão com que António Oliveira profere as suas palavras), Descartes não partilha da minha opinião... Ele entendia que para podermos duvidar ou sonhar, teríamos necessariamente de existir. Até a esse ponto, dou-lhe a mão à palmatória. Contudo, ele concebia a dúvida como um método construtivo, ou seja, a dúvida devia ser utilizada com o intuito de criar a ciência moderna, onde a dúvida dá lugar à certeza absoluta. Tudo isto para dizer que, até certo ponto, a dúvida comanda a vida.
O que seria uma vida sem a dúvida? - Seria, sem dúvida, monótona (lá está: sem dúvida, repararam no trocadilho?! - ok, não...).

O que seria a vida sem aquela dúvida matinal sobre se o nosso pequeno-almoço será chocapic ou corn-flakes? Ou, até mesmo, o que seria a vida sem a dúvida persistente sobre qual será a tragédia que a TVI vai noticiar desta vez, uma morte por atropelamento ou o caso de uma mulher desesperada que matou o marido à machadada? - Bem, acho que já perceberam aonde quero chegar... É realmente a dúvida que controla as nossas emoções, os nossos estados de espírito e que faz com que cada um de nós sonhe e construa o seu ideal de vida. Viver é duvidar, viver é sonhar...

Permitam-me agora lançar um facto que se aproxima a largos passos de se concretizar e do qual não há qualquer dúvida:
«Fim das aulas, logo férias.»

Perdoem-me os apreciadores do acto do conhecimento, que todos os dias acordam com um sorriso na face por se aperceberem que mais uma manhã de aulas se avizinha, mas... morria se não dissesse isto...

terça-feira, 6 de março de 2007

...


E assim vivem milhões de pessoas...