terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Querido Pai Natal, eu quero...


Eis que chegámos a mais um Natal. Mais um jantar de família. Mais uma troca de presentes. Mais uma festa, sobretudo da alegria.

E chegámos mais recheados... Como certamente devem ter reparado, temos há pouco tempo mais um indivíduo que diz que impressiona. Vamos lá ver se impressiona tanto na escrita como o faz (e em bom tom) ali para os lados da Engenharia Civil na Alameda D. Afonso Henriques. Desejo-te a melhor sorte colega, nesta grande aventura que é manter os padrões do «impressionismo» literário neste canto.


Um Feliz Natal.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Eu, Camões, Portugal e as Gentes

Ok. Primeiro que tudo, gostaria de me apresentar minimamente, tal e qual como um bom impressionista deve fazer. Sou portanto Pedro II, o nato impressionista...
Sou novo aqui, mas vim para ficar e prometo deliciar-vos com "updates" impressionistas de qualidade 7 estrelas tipo Burj al Arab Hotel!

Como primeira mensagem importante, gostaria de vos deixar aqui a reflectir um bocadinho sobre o país em que vivemos...
E tudo isto a partir de quê? Sim! De uma versão simplex dos Lusíadas modernos. Trata-se então de uma divagação que poderia ter sido feita por qualquer outro Português que se preocupe minimamente com o estado do país, isto é, um fragmento quase objectivamente nulo.

Metacognitivamente, torna-se visível que a nível semântico e poético, a dimensão dos Lusíadas é paradoxalmente... blábláblá.

Poderia escrever aqui um manual aplicado da magnífica Língua Portuguesa / Português, e logo de seguida teria que fazer também uma nova versão que estivesse de acordo com o acordo ortográfico que desdignifica o país! Passemos, no entanto, ao que interessa...



Ó povo Português

Navegando pelos mares
Os Portugueses se ousaram
Passando todos os patamares
Que para trás o empurraram

Fosse ou não por dinheiros
Até mesmo de tenra idade
Os nossos valentes marinheiros
Enfrentaram a tempestade

Numas barcas se montaram
Simples, frágeis e de pau
Mas todos os cabos dobraram
Com cruz vermelha em vela e nau

Não existe bandeira feita
Que seja a ainda mais vistosa
Porque a nossa foi eleita
P’ra ser a mais majestosa

Ó povo Português!
Que ainda hoje te orgulhas
Das descobertas que talvez
Possam voltar a ser futuras

Outras terras descobriste
Com orgulho Nacional
Mas ainda não te inquiriste
Sobre o teu próprio Portugal

Navegaste todas as águas
E ainda hoje sorris
Deixa então passar as mágoas
E redescobre o teu país!


Pedro II, o nato impressionista...
E não, não precisam de fazer uma análise textual acerca das figuras de estilo e intenções do autor, basta que leiam, já será o suficiente para que fiquem suficientemente sensibilizados para......... nada, diria eu. Mais mensagens impressionistas se seguirão a esta nas próximas semanas. Não percam o próximo episódio porque nós, também não!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Cuidado com os futuros advogados...

Bem enfim cá estou eu meus amigos (amigos quer dizer, não vos conheço) para vos avisar em relação aos advogados que escolherem no futuro (não estou a dizer que sejam criminosos). Pois, este personagem denominado Diogo Reis Costa é o tipo mais ingénuo de sempre. Sim, ele quer ser advogado mas acredita em tudo. Eu e uns amigos estamos a fazer umas partidas de mau gosto a ele. Ele acredita que a casa de um amigo meu está assombrada quando na verdade era eu que estava a fazer mover objectos e isso. Isto chegou ao ponto de ele pensar que ficamos possuidos e que fala com o espirito por telefone e pelo MSN. Por amor da santa... Ninguém acreditaria nisto, mas ele é parvo ao ponto de acreditar em tudo o que façamos... Até o gravámos a rezar uns quantos avé marias. Podem dizer que somos maus, mas quando se faz algo do género é dificil parar. E assim me despeço mais uma vez dizendo para terem cuidado com quem vos representa no futuro. Que não vos calhe um Diogo Zé Boneco.
Até á próxima.

domingo, 30 de novembro de 2008

Gota de água



Cada segundo que passou desde a minha última palavra
É como cada gota de água que cai nesta noite de chuva.
Nasce, fria e única, nos subúrbios da divindade,
Mas cedo morre ao encontro com a loucura.

Teve, é certo, a ambição de viajar,
Caindo do céu a pequena gota.
Que tudo fez para não se esbanjar
Defronte da mais ínfima árvore morta.



30/11/08

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

"A felicidade exige valentia."


"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."


Fernando Pessoa

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Viva la vida!

Bem, como o tempo voa! E como uma pessoa deixa de ter tempo para vir aqui lamentar-se... Realmente, isto de ser Universitário, tem muito que se lhe diga. Desde logo a começar pelas manhãs que chegam mais cedo do que noutros tempos... Falo naturalmente das 6 horas e 20 minutos da matina, instante em que o galo canta, todos os dias, para mim. Pois é. Mas há que PERSISTIR! Afinal, lutei muitos dias, muitas tardes, muitas noites, muitos fins de semana para chegar onde cheguei e aqui estou eu, de bem com a vida!


Viva a Álgebra Linear! (NOOOOOT!)
Viva o Cálculo Diferencial e Integral I!
Viva o Desenho Técnico!
Viva a Computação e Programação!
Viva a Química!
Viva a Engenharia Civil e Ambiente!

Viva la vida!


domingo, 19 de outubro de 2008

Quando se vence por uma décima...


Pois. É mesmo isto que acabaram de ler. Não sei se Deus gostará, de facto, assim tanto de mim, mas a verdade inequívoca é que neste momento ainda estou em êxtase por ter entrado em ENGENHARIA CIVIL. E se na primeira fase de candidatura falhei por uma décima, agora consegui o sonho por quanto? Uma décima... (Delicio-me cada vez que digo isto. Não há palavras...)

ESTOU FELIZ! *




É I, É S...É IST!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Quando se falha por uma décima...


Ora... Vou recuar até à meia-noite do dia 14 de Setembro, dia, esse, em que foram revelados os resultados da primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior... Como resultado, fui colocado em LEIC - Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores, pelo INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO.

À luz das minhas retinas, basta esta referência ao nome da Instituição para dizer tudo... Mais do que escolher um futuro profissional de acordo com os valores e o carácter que a minha personalidade assume («mascarada» por esta faceta literária...), foi, desde há muito, título quase que adquirido, que prosseguiria os meus estudos na maior das maiores Universidades deste país (não, não fui pago pelo Presidente para escrever estas palavras, digo-o porque é a verdade, nacional e internacionalmente reconhecida...).
Sendo verdade que sempre coloquei o Técnico no topo do meu Horizonte, é igualmente verídico o facto de não ter sido colocado na minha primeira opção, Engenharia Civil, por uma mísera décima, mas o destino é mesmo assim... Seguirei nos próximos tempos uma área científico-tecnológica que sempre me fascinou, permanecendo, contudo, debruçado sobre uma pequena incerteza... Candidatei-me à segunda fase de Acesso ao Ensino Superior àquela que tinha sido a minha primeira opção, ciente de que é muito provável que fique onde estou... E estou muito bem!


LEIC!


É I, É S.. É IST!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Ferida Sarada!


Histórias idênticas
que nos fazem recordar
feridas que tivemos
que ainda se encontram por sarar!


Causada no Verão,
Amenizada no Outono,
Mascarada no Inverno
Mas, com a Primavera, o abandono!


Abandonei a causa,
receando a ferida
para que um dia mais tarde
não torne a ganhar vida!


Procurando por uma cura,
alimento uma esperança,
que o ditado seja real e, que
depois da Tempestade venha a Bonança!


Bonança que se adivinha
ter metro e meio,
e uma beleza interior
que já há muito anseio!


Anseio não! Anseava!
Pois a Bonança já chegou,
adora o luar,
e essa ferida já sarou!

4-9-08

O Homem Depende Do Seu Pensamento


Bem, eu tinha vontade de escrever algo hoje no blogue, mas ideias fugiram-me, palavras escapavam-me, inspiração que não vinha, olhos que tendiam a fechar, corpo que se tornava mole, até que... enquanto procurava algo sobre o qual escrever, lembrei-me da minha infância e do que me ensinaram em novo para usufruir mais tarde e, uma das coisas que me marcou muito, e ainda hoje me marca, é um ensinamento que me foi dado a ler ainda em pequeno, e que na altura, confesso, não fazia grande sentido para mim pois não tinha idade para entender tais coisas, mas à medida que fui crescendo e ganhando alguma experiência na vida, ainda que muito pouca, algumas palavras desse mesmo ensinamento iam fazendo sentido na minha vida, em certas ocasiões, acções, desabafos de amigos, conselhos necessários, talvez até para tentar justificar certas atitudes minhas ou de outras pessoas!

Gostaria então de deixar aqui escrito esse mesmo ensinamento, tendo como título "O HOMEM DEPENDE DO SEU PENSAMENTO", escrito por um filósofo japonês chamado Meishu-Sama, e é o seguinte :

"É realmente verdade que gratidão gera gratidão e lamúria gera lamúria. Isto acontece porque o coração agradecido comunica-se com Deus, e o queixoso com Satanás. Assim, quem vive agradecendo, torna-se feliz; quem vive se lamuriando, caminha para a infelicidade.
A frase "Alegrem-se que virão coisas alegres", expressa uma grande verdade."

Para muitos que lerem isto, estas palavras não farão o mínimo de sentido, para outros, que atrevessam momentos menos bons na sua vida, talvez ficarão a remoer um bocado sobre estas palavras e mudarão algumas atitudes suas.

Fica a mensagem.....O Miúdo

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Esfera Transparente - VIII


Mar de mentiras


Mentiras?
Todos temos.
Desilusões?
Por tê-las, fazemos.

A maior desilusão das nossas vidas?
Uma vez apenas.
Arrependemo-nos de ter acreditado?
Não uma vez, dezenas.

E os bons momentos?
Talvez ficarão.
E os maus?
Desaparecerão.

Porquê tudo isto?
Não sei.
Quererei saber?
Jamais conseguirei.

Qual a solução?
Seguir em frente.
E o passado?
Não mente.

E se o arrependimento matasse?
Já teria morrido há muito.
Morrer como se me afogasse?
Num mar de mentiras defunto.
03/09/08

Esfera Transparente - VII


Agosto meu


Nem sei como começar esta poesia que agora escrevo
Pois tudo é pouco para exprimir o que neste mês teve lugar.
Talvez comece pelo início dando grande relevo
Ao regresso daqueles terriveís ataques de falta de ar.

E ao sexto dia desta mesada, mais antigo me tornei.
Caíndo na ilusão de que a minha vida não mudaria,
Pois nada me fazia crer que, pelos vistos, errei
Ao desenhar a minha sina que cedo chegaria.

Na ânsia da chegada do mais alto dia doze,
Em pensamentos nítidos, meu futuro idealizava:
"Vou ser feliz sem que nada ouse
Destruir meu Amor por quem tudo dava."

Um beijo de paixão, uma palmadinha nas costas...
Nessa altura, estava longe de imaginar
O fim de um ano de mentiras impostas
Sob um véu que em tudo me soube enganar.

Uma alma, à primeira vista, serena,
Durante um intenso ano me fez crer
Que tudo o que fiz valeu a pena...
Estava tão cego que não consegui ver!

E hoje? Hoje, o que sinto, não sei.
Sei apenas que no meu olhar triste,
Mais lágrimas de dor não abrigarei.
Agosto meu, o quanto me traíste!
03/09/08

Pensem bem nisto...

Gostava de me estrear neste blogue trespassando, desde já, o meu enorme orgulho em fazer parte deste grupo de impressionistas que já há dois anos, nos veem impressionando com várias "impressões"! Desde já um muito obrigado por esta oportunidade, vou tentar não vos deixar mal =D!

Gostava então de deixar uma primeira mensagem sobre a vida que todos nós levamos, e estou certo que, todo o mundo, um dia na sua vida, seja ela já longa ou ainda curta, parou um pouco para pensar e talvez tenha tido pensamentos idênticos ao meu, mas nunca da forma como eu coloquei as coisas! Foi um pensamento que me perseguiu durante uma fase de transição, chamemos-lhe assim, na minha vida, fase essa ainda recente (6 meses aproximadamente)! Pois agora pensem se

"Por vezes na vida, tudo o que temos parece-nos pouco, e o pouco que nos falta parece-nos tudo!"



Pensem bem nisto...e reflictam sobre o assunto!
Até uma próxima impressão!
O Miúdo

sábado, 30 de agosto de 2008

Fui eu que escrevi isto

Não me esqueço do que escrevo porque escrevo sempre o que sinto.
E o que se sente, nunca se esquece. *

30/08/08

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

E vão duas primaveras...


Mais um dia 29 de Agosto. Mais um verão que, a passos largos, vai queimando os seus últimos cartuchos. Conto duas primaveras desde o ano de 2006 em que, conjuntamente com outros dois impressionistas, criei este blog, surgindo como um espaço de reflexão que acolheu os nossos pensamentos, desabafos ou meras exortações. Agora, olho para trás e vejo que muita coisa mudou. Muita mesmo. Contudo, o blog, esse, continua intemporal e imutável no seu conteúdo, tendo sido alvo de várias actualizações no que toca ao seu aspecto formal. E assim permanecerá, seguindo as motivações que lhe estiveram associadas aquando da sua origem: a produção literária e a divulgação cibernética de pensamentos de pessoas singulares, entre tantas outras, nesta sociedade internetualizada cada vez mais complexa e poderosa.


E assim continuemos.


Parabéns a todos nós.


João, o poeta

Pedro, o mestre

Carvalhão, o desonesto

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Não, não são versos...

Em pleno Agosto e a dois dias de me tornar Homem (não que não o seja, mas à luz da formalidade, só agora me responsabilizarei pelos meus actos...), creio não ser inoportuno voltar a escrever em texto corrido, visto que nos tempos últimos, tenho vindo a explorar outra vertente não menos importante da escrita literária - a poesia.
Considero ainda de extrema importância, redigir certo esclarecimento: em momento algum deixei de escrever prosa, até porque, em intimidade se sabe, que sempre me senti mais seguro a escrever neste registo. Contudo, surgiu-me, de súbito, um certo impulso psíquico para escrever em verso, que alarga, por completo, toda a minha visão de como as palavras se emaranham num todo... É escrever sem pensar quando irei terminar, representando por letras, aquilo que do raciocínio me chega no momento.
Despeço-me, adiantando que certamente continuarei a dar sequência à saga de poemas que criei.
Até sempre.

Esfera Transparente - VI


Futuro, a quanto obrigas


Voltando a Mim e a tudo o que a minha existência implica,
Penso, agora, no que os próximos tempos me reservarão.
No meio de tudo isto, sei que a minha alma não abdica
Da sede de conhecimento que jamais virá em vão.

O ar que respiro é como tudo na minha vida,
Soprando, suave, num único e inequívoco sentido.
Sem margem para dúvidas, tracei minha sina,
Olhando para o além, sereno e enternecido.

Calmo, no meu canto, serei como sempre fui.
Sorrindo para o que a vida me soube oferecer
E da qual minha mente constantemente usufrui
De tantas experiências que a fizeram crescer.

Mas porquê pensar sobre o que não pode ser pensado?
Afinal (e salvo crença no ocultismo) não podemos prever
Os tempos que o futuro nos reserva neste planeta ofuscado
Por eternos dramas a que temos que sobreviver.

Um passo atrás seria voltar ao passado que findou.
Um passo à frente será olhar para o que não posso ver.
Uma certeza Eu tenho sobre o que passou:
Fui Eu mesmo, por muito que não queiram crer.

Não adianta pensar sobre o que virá,
Não adianta remoer sobre certas espigas,
Pois sei que a vida tudo me ensinará.
Oh meu futuro, a quanto obrigas!
04/08/08

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Esfera Transparente - V


Indefinidamente

Em noite - creio já cerrada - escrevo cansadamente
Sem que nada de real interesse me surja.
À branca luz desta lâmpada, desperto minha mente
Para que nenhuma palavra me fuja.

Lá fora, a firme escuridão, decerto, que alimenta
A fome negra de seus fiéis seguidores.
Não são mais que lobos que a Natureza afugenta,
Poupando a pele a pobres e inocentes pastores.

Estupefacto, pergunto-me porque será esta a primeira vez
Que em papel anão grafo o que me vem à cabeça.
Letra a letra, revelo, com pouca ou nula lucidez,
O medo de que este cérebro adormeça.

Até minhas mãos vejo já com pouca clareza.
É o sono que impõe sem dó nem piedade
Seu reinado de horas breves que com frieza,
Na horizontal me delega com felicidade.

Calma! Os meus olhos ainda não fecharam...
Longe, distante, espreito o sonho a caminhar
Rumo às instâncias que não acordaram
De um sono passado que as fez pensar.

Agora, sim... É o momento de dormir...
Mais um bocejar cansado de cansaço,
Sem que antes para a Lua eu vá sorrir.
Indefinidamente, adormeci em minha cama de tom baço.
21/07/08

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Esfera Transparente - IV


Nas brumas do horizonte

Que calor, este! Céus, que ousa impor-se este fogo fino
Em frescas águas deste mar de vida e harmonia!
Na vanguarda do Sol quente, surge o destino
Que intuitivamente nos guia, ofuscando a maresia!

Por de trás de densas nuvens ardentes, viverá o Superior?
Ser supremo que do alto dos céus vislumbra sua criação:
Esfera azul, mundo de felicidade e tristeza - nobre valor
De sua grandiosa obra em nome da união!

Tal misteriosa resposta me escapa, restando os momentos
Em que, de súbito, me questiono sobre a realidade divina,
Que entre sinais, mensagens e tantos outros apontamentos,
Se presencia aqui e ali, até na Baixa Pombalina!

Caminhos maus, caminhos bons, só os conhecem quem os segue.
À superfície da consciência, está o rumo que servirá
O ultrapasse dos obstáculos do mal que nos persegue.
Nas brumas do horizonte, vosso trilho se iluminará!
17/07/08

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Um belo começo de férias

Pois ora bem, não sei se foi castigo de uma entidade superior pela minha desonestidade ou não, só sei que estou com varicela. Sim, isso mesmo, varicela. Não Sofia, não leste mal, v-a-r-i-c-e-l-a. Pois é, não tive esta doença comichosa quando era criança e agora estou com ela. Comecei por ter umas borbulhas estranhas na cara e cabeça. Uma manhã, daquelas normais estão a ver, em que uma pessoa come cereais e lê o jornal desportivo e pergunta à patroa o que é o almoço, fui à casa de banho e olho-me ao espelho e fiquei mais chocado do que o costume... Tinha a cara completamente inchada e estava cheio de borbulhas... Depois foi um médico visitar-me e confirmou as minhas suspeitas. Agora um dos tratamentos é por um creme cor de rosa no corpo e cabeça, ficando assim uma camada rosa no meu corpo e uma espécie de madeixas rosa no cabelo... Dispensava esta parte sinceramente. Não posso apanhar sol, tipo vampiro, nem posso-me coçar. Enfim, esta vida hein... Bem fico-me por aqui meus caros, espero que já tenham tido varicela na infância, porque se ainda não tiveram, é provável que venham a ter, e quanto mais velho se for, pior é.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Esfera Transparente - III


Alentejo

Incessantemente desejo o ar puro que em tom meigo me delicia.
Aquele cuja brisa clara em leve toque me envolve
No mais profundo verde de vida e harmonia,
Somente desvanecido por uma ínfima gota de água que chove.

Ao sabor do vento e por entre relva e árvores desmedidas
Vou desbravando os densos campos que em tudo se parecem
Com paraísos de culto e desejo de origens desconhecidas
Que só as almas mais íntegras merecem.

Em particular refúgio destas terras de campinos,
Sinto-me livre e de me sentir livre, livre me sinto,
Pois sei que entre mim e a Natureza, apenas três hinos
Se ouvem neste vivo e imenso labirinto.

Para mim, são como três estrelas brilhantes
Aquelas que me guiando para a vida, me confessam
Que o respirar de hoje não sendo igual ao de antes
Nos acalma os olhos, vendo as coisas como são.

Naturalmente falo da família, dos amigos, d'Ela...
Os que nem sempre estando diante de mim,
Estão sempre comigo como uma aguarela
Que dota de cor esta pintura sem fim!

Sempre que em tuas águas frescas eu não puder mergulhar
E que nem certa barragem me ilumine com sua nocturna escuridão
Doravante, a ti te peço, quem sabe ao luar:
Vem ter comigo Alentejo, terra de paixão!
08/07/08

terça-feira, 1 de julho de 2008

Esfera Transparente - II


Calor da noite


Na expressão desta minha face há um antes e um depois:
A restrita era dos livros, solitária, entre ilusões,
À qual se sucedera um sublime, mas puro instante a dois
Que em meu coração despertara um misto de sensações.

No quebrar de um quotidiano que dificilmente mudaria
O céu, seu imponente Sol ostentou, prevendo a chegada
De um verão quente, quiçá numa alegoria de magia
Entre o calor da noite e o frio da incerteza em Mim abrigada.

Por entre sereias e lagos desmedidos, deuses e nuvens ardentes,
Surgiu Aquela que nem no Olimpo, Afrodite questionara
Sobre a beleza de seus longos cabelos e lábios quentes
Que os seus conjugados humedeceram em plena ara.

E se nem seus olhos claros de verão deixam transparecer
O brilho e o encanto da água e do vento,
As estrelas respirarão mais uma vez ao anoitecer
A ternura reluzente transpirada naquele momento.

Mas não nos deixemos mover pela eterna crença
Que tal perfeição não existe nesta efémera vida
Pois a pior mentira é aquela desavença
Que nos diz que o Amor é coisa perdida.

Se por terras alentejanas a invisível seta não vos atingir,
Acreditem com fé neste mito de afectuosa união
Que tudo o que anseia é a sobeja verdade, sem mentir.
O calor da noite é sábio e sabe onde fica o coração.
01/07/08

Esfera Transparente - I

Livros

Tenho como bons os tempos em que Eu próprio
Fora somente a carne e o osso de uma personalidade
Que tão cegamente vislumbrando um conhecimento jamais abdicatório,
O sabia interpretar com incessante tranquilidade…

Dias e dias em que a manhã cedo raiava
E em que o Sol penetrando nas lamúrias ocultas dos estores
Uma mente silenciosamente adormecida, acordava,
Entre um espreguiçar e um bocejar, se semeavam suores.

Cruzando letras e números, muitos caminhos se ergueram.
A verdadeira sabedoria concretiza-se no desbravar desse labirinto
Cujos dons eruditos me permitem sentir como permaneceram
Estas cinzas de Mim que ainda hoje sussurram que não minto.

De olhos abertos ou fechados, é caminhando que se sobrevive.
Não importa como vejo, mas sim o que consigo ver:
A família sempre presente mesmo quando algum declive
Ousa estender-se nesta estrada onde o tudo que procuro é viver.

Tudo começa por ocupar uma página branca e lisa.
Lucidamente, vou construindo essas linhas que dotam de sentido
Os livros cujas palavras se emaranham na história que atiça
Os sedentos pensamentos deste meu cérebro acendido.

Dediquei-me aos livros e a eles constantemente me dedico,
Procurando a certeza na Ciência e a razão no Ser.
A mente nem sempre basta para alcançar o pico,
Pois aquilo que nos resta é saber ler.

A vida não é mais que um livro com certas páginas que não entendo
E que timidamente se amontoam, tornando-se algumas mais pretas,
Condensando em si a tenacidade de uma existência de que não me arrependo
E da qual me orgulho e vejo, sem pestanejar, que fui Eu a escolher as letras.

Sejamos sinceros para com os nossos puros e doces sentidos.
A vida está no céu, no Homem e nos carnívoros
Que vêem a erva crescer na terra, soltando seus últimos ganidos.
Afinal, há vida para além dos livros.
01/07/08

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Sábado produtivo

Bem, sábado foi um dia para recordar... Comecei por saber que passei no exame de Geografia A do 11º... Toma lá Jaquizinho que já vais para Machu Pichu a pensar duas vezes no teu cartão de videoclube... Mas pronto... Depois fui para a praia... Foi muito giro e tal mas apanhei um escaldão que vai lá vai... Pareço um camarão assado com manteiga... Enfim. O pior foi a festa da Igreja a que fui, aquilo tinha um mau ambiente que vai lá vai, era só velhos malucos a dançarem, haviam os malucos que não diziam nada de jeito (estou nesse grupo) e haviam os chungas. Bem, quase andei á pancada com um deles, tinha logo de ser um ex-campeão de kickboxe, mas tambem não há de ser nada ora não ?... Tudo piorou quando fui para o sitio pior frequentado cá da zona, ia havendo pancada da grossa e esfaqueamento... Bem, só faltava passarem a musica Gangsta's Paradise, porque realmente aquilo era só gangsters, ou imitação barata vá. Devem-se perguntar porque raios estou eu a escrever este episódio de sábado na segunda, bem amigos, não tive tempo entretanto, por isso assim me despeço. Até qualquer dia sim ?... Tudo de bom! (Ah grande Oliveirinha que anda sempre de óculos escuros).

sábado, 21 de junho de 2008

Porquê?


Porque raio seremos nós o País do «Quase»?

quinta-feira, 12 de junho de 2008

E depois do dez...

No começo foram estrelas,
Hoje, são dez os meses.
É uma entre tantas, aquelas,
A que me desperta algo nas profundezas.

Sorri para o Sol,
Olha para o céu.
Que o futuro seja mais ou menos
O sonho que traçamos em nossos desenhos.

12/06/08

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Impressões em série


Sei o que pensam. Sei o que estão a pensar. Sei o que paira em tão vãs cabeças neste momento. Nos últimos tempos, tem sido ínfimo o tempo para respirar (muito menos para escrever), pelo que me vejo na obrigação de fundamentar esta lacuna.
E porque os últimos dias têm sido agitados, faço questão de enumerar alguns dos episódios mais marcantes da minha vida social, cujo nível é somente comparável ao de personalidades tão notáveis como o Albano (O da tasca), o Armindo (O do talho), o Acácio (O da drogaria), o Albertino (O dos estores), e o Anacleto (o aspirador de "farinha" nas horas vagas). Bem... Então, cá vamos:
1. 7 de Junho - Nervosismo, ansiedade e esperança movida pela ambição de ver o caneco viajar para Portugal. É, o Euro começou (e bem, para nós). É certo que não foi fácil espetar com duas chamuças nas caras de tamboril (mal cozidas, diga-se) dos turcos. Porém, sei também que o espírito destemido dos Portugueses, tão expressivamente glorificado em obras como «Mensagem» de Fernando Pessoa e em «Os Lusíadas» de Luís de Camões, conseguira ser tudo, o tudo em que alguns momentos faltara (nomeadamente, nas quatro bolas atiradas aos postes...). Com isto, afirmo: sou Português.
2. 9 de Junho - O início do fim da minha vida no Ensino Secundário. O começo de um estudo, pensando nos exames nacionais, estando a primeira prova, a de Português, diante dos meus olhos dentro de pouco menos de uma semana. Ao final do dia, dou um pulo para a linha (a de Cascais, é claro). À noite, descalço, deambulo ao ritmo dela (e apenas dela...), numa euforia desmedida, sem origem nem destino, pela praia de Carcavelos. Bob Sinclar que, curiosidade vos adianto, é de origem francesa e é o pseudónimo escolhido pelo DJ Christophe Le Friant, atracara em solo luso para dar um concerto, ao vivo, até às quatro da madrugada, ventosa e suavemente quente, que antecedera o nascer do Sol. Segundo ele, Everybody is free e foi precisamente esse o espírito transpirado pelo ambiente composto pelas quase cinquenta mil pessoas que assitiram a enúmeras músicas House.
3. 11 de Junho - Cedo marcámos, mas também cedo nos apercebemos que os Checos não são pêra tão doce como os Turcos. Sendo justo o destaque atribuído aos portugueses pelo alcance de mais uma vitória, desta feita frente à República Checa, há também que felicitar fervorosamente dois "portugueses" que não poderiam ser referenciados de outro modo se não entre aspas pelo travo algo baiano que apresentam nos seus bilhetes de identidade... No entanto, há que ter esperança nesta selecção, supostamente, nacional, e pode ser que a taça seja "cedida" a Lisboa, para alegre contentamento de dez milhões de almas pasmadas com o protesto dos camionistas, reflectido nas "curtas" filas de espera nas bombas de gasolina...

Neste mundo...

Neste mundo onde Deus criou o infinito... Neste mundo onde Deus criou o Homem, algo mancha a natureza de uma cor que só uns vêem, uma incógnita que faz com que a equação da vida não tenha solução, um drama que deita por terra a matemática das somas e das subtracções, algo que faz com que a felicidade seja relativa para uns e quase inatingível para tantos outros.

Neste mundo em que a Ciência progride a olhos vistos e em que a demonstração de novas teorias rompe com crenças antigas, também a injustiça quebra a harmonia da vida em sociedade que todos ambicionamos mais próspera e igual. Lágrimas de sofrimento contínuo na tela do tempo, sem esperança e que nem a capacidade de sonhar as apaga.

Agora, no futuro, a pobreza é e será sempre o maior flagelo do Homem, de todos nós! Neste mundo em que vivemos, o que uns possuem e consideram pouco, não é nada comparado com o que outros, somente no sonho, conseguem alcançar. O brilho dos olhos de uma criança faminta não passa impune ao olhar da pessoa comum. A diferença está no significado desse olhar… Seguir em frente ou estender a mão?
Texto elaborado no âmbito do Projecto MTM - Muda o Teu Mundo .

sábado, 17 de maio de 2008

"Por mão própria"

(...)
Peço
A minha demissão
Vida que entrego em mão
Sem ter lacre nem selo
Sem sê-lo nem parecê-lo
E não me vendo

Que o amor não tem preço
Por mão própria me rendo
E recomeço


«Por mão própria» - Luís Represas

terça-feira, 29 de abril de 2008

Desci à Terra

(Só agora me dei conta que há quase um mês que não metia aqui os butes, mas bem...)


Apetece-me escrever sobre coisa nenhuma. Sim, coisa nenhuma. Há dias destes... Dias em que a lua se põe antes do sol se ir (?). Bem! Deixando-me de lamúrias e passando a outras coisas. Coisas, essas, mais interessantes que estas coisas... Estas, estas coisas. Passamos qualquer coisa como...algum tempo, digamos, a tentar soltar a nossa primeira palavra, dois ou três anos a aprender a ir à casa de banho com o intuito de tratar dos nossos assuntos de imediata importância (resultando num extremo alívio...), mas a maior parte da nossa existência (doze anos, para os mais ambiciosos...) é dedicada ao estudo, à busca constante do conhecimento. Enfim, uma vida inteira a tentar ser alguém. Uma vida inteira para termos, realmente, uma vida.

terça-feira, 8 de abril de 2008

NA MAGIA DAS ESTRELAS


ACTO ÚNICO


A peça tem início com as duas personagens em palco, o rapaz e a rapariga, que surgem sentados um ao lado do outro. O cenário é uma barragem. A noite já vai cerrando. Ouvem-se as ondas do mar e o vento que sopra suavemente contra as árvores. No céu, as estrelas caem… O ambiente é de cumplicidade e paixão…

Tiago: Olha, outra estrela!
(aponta para o céu)


Maria: E ali…olha outra!
(aponta para o céu, acompanhando o primeiro gesto do rapaz)

Tiago: Tantas estrelas… É tudo tão bonito, tudo tão, tão…
(fala pausadamente e suspira, prosseguindo…)


So… O que é que tens a dizer ao mundo?

Maria: Quem? Eu?
(ri-se timidamente)


Tiago: Sim…
(pausa)


Eu também não tenho nada a dizer…
(pausa)


Excepto que o céu está lindo. E a água também…
(fala com felicidade; os olhos brilham)


Instala-se um silêncio breve. A rapariga encosta a cabeça ao ombro do rapaz.

Tiago: Oh my God! Uma barata! Ah, não… É a Maria com a cabeça encostada ao meu ombro… Ok!


A rapariga dá um suave toque nas costas do rapaz.

Tiago: E agora uma palmada nas costas… E passou ali outra estrela…
(aponta novamente o dedo para o céu)

Novo silêncio.


Tiago: Estás com sono?
(segreda-lhe ao ouvido)


Maria: Não…
(num tom tranquilo e sereno)


Tiago: Não?!
(pergunta, admirado)

Maria: Não, porquê? Não queres que me encoste a ti?
(num tom meigo)


Tiago: Não!
(exclama como se não fosse isso o que ele queria realmente dizer)


Estás à vontade…
(num tom meigo)


Silêncio longo. Os dois ficam encostados um ao outro por longos minutos, olhando para o céu. Suspiram timidamente. A lua brilha como nunca. A magia está prestes a começar…



[…]

domingo, 30 de março de 2008

304


Dias inteiros num autocarro. Noites sem dormir. Piadas secas (algumas com o seu grau de humidade relativa...). Dicas para o ar. Comida à grande e à francesa. Momentos únicos vividos no verdadeiro quartel general da viagem a Salou - quarto 304 (Trescientos cuatro). Adrenalina ao máximo, receio inicial também. Diversão permanente e amizade fortalecida. Azeite que veio ao de cima.
Por tudo isto, Salou! Sempre.
P.S.: Oi mini-bar vazio!

sexta-feira, 14 de março de 2008

'Tás bom pa?


Até logo!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

We're in heaven...

Baby you're all that I want,

When you're lyin' here in my arms,

I'm findin' it hard to believe,

We're in heaven.

And love is all that I need.

And I found it there in your heart .

It isn't too hard to see,

We're in heaven.

«Heaven» - Bryan Adams

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Meio ano de uma vida...

São dias como este que nos fazem pensar sobre tudo: sobre a nossa vida, sobre o que nos rodeia, sobre a pessoa que amamos. Acções, boas ou más; gestos marcantes; erros cometidos de olhos fechados; expectativas defraudadas ou que ultrapassaram as esperadas; palavras fortes, pelo conteúdo, pelo modo como são ditas; vivências passadas; futuros desenhados por nós, consciente ou inconscientemente; ideais, por vezes, contraditórios, mas compativeís e consolidados; sonhos concretizados e outros por concretizar; experiências partilhadas; conclusões pensadas... É... Estamos no céu, pensando que a descida ao inferno é íngreme e instantânea, longe do nosso alcance. Porém, quando damos por nós, já nos encontramos cá em baixo. Descemos num instante, longe de pensar que, a seguir, iremos subir para um patamar mais alto do que aquele em que estávamos inicialmente. Sonhar... Sonhar é fácil. Mudar... Fazer por isso, é fácil. Conseguir sonhar, fazendo por mudar para melhor também o pode ser. Basta acreditar que o conseguimos alcançar. E são estes últimos seis meses que têm vindo a confirmar o que digo e o que sinto... A felicidade, essa, não foi feita para duas pessoas iguais, duas peças que encaixem perfeitamente neste puzzle que é a vida. O centro de tudo coloca-se em conseguirmos lidar e aceitar o que há de igual e o que há de diferente entre nós, o bom e o mau. Sei, para mim mesmo, que é possível e cada vez mais o sei. Estou feliz por sabê-lo, ao lado da pessoa que amo e da qual tenho orgulho de me poder dedicar a ela, sentido o mesmo do outro lado, sempre...
Amo-te.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Semana do bode


Então, pois, cá estou meus adorados fãs, podem baixar os cartazes que dizem "Carvalhão!" pois estou aqui para escrever algo que não tem classe nenhuma.... Na sexta-feira da semana passada, pensava eu que ia ter umas férias de Carnaval relaxantes e tal... ERRADO!... O que eu tive foi uma daquelas gripes de partir a bolacha a espirrar... Comecei a ficar engripado no fim-de-semana e tive mesmo mal na segunda, terça e quarta e até cheguei a faltar na quinta-feira às aulas. Ainda por cima, na sexta tive teste de filosofia, sim, aquela disciplina de que todos nós gostamos, não é Oliveirinha?... E pronto, foi uma grande treta por assim dizer... Ontem fiquei até tarde na rua porque fui aos anos da minha colega e hoje tenho estudar geografia (cujo stor anda a revelar-se indecentemente numas fotos da sua camara fotográfica) e português (cuja stora é uma esquizofrénica)... Esta vida de estudante... Espero que esta semana me corra melhor, e se não correr, paciência... Lá dizia o Dalai Lama "aquele que não aguenta as dificuldades, é um grande boi"... Ah pá, isso é o que eu digo... Mesma coisa... Bem até à próxima caros leitores mimosa... Ok não teve piada...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Parece que sim...

« A vida são dois dias. O carnaval são três. »

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Mensagem

«Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.»

Mensagem - Fernando Pessoa

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

«E se levássemos só um bocadinho de mirra?»

A tmn, realmente, anda mesmo empenhada em consolidar a sua posição no mundo da publicidade, habituando-nos ao mais que conhecido «Até Já». Então não é que agora até os pobres dos três Reis Magos triplicam o saldo dos telemóveis? Já dizia o Belchior: «Eu fui triplicar o saldo da minha tia a Marrocos!». Subitamente, esta parvoíce de todo o tamanho conseguiu fazer a proeza de colocar as pessoas a falarem desta relíquía da indústria da publicidade e do marketing. E realmente não está mal pensado... Se dermos um olhar atento pelos anúncios televisivos dos últimos anos, facilmente compreendemos que são os anúncios mais estapafúrdios que mais rapidamente atingem os consumidores, através de slogans estrategicamente pensados.
Quem não se lembra de coisas do género: «- Bateste? - Não, bateram-me. - Azar!»; «É fácil, é barato e dá milhões!»; «Se há, está na telelista»; «Ok Teleseguro!, bom dia, fala a Marta.»; «Ah e tal, porque és jovem...»; «Segue o que sentes.»; «Zzzzt!».
Passando por um presente mais próximo, prontamente nos recordamos das seguintes pérolas: «Vai uma rapidinha?»; «Nespresso. What else?»; «De que é que precisas?».
Não se esqueçam: atirem frases sem nexo algum, mascaradas por uma certa carga cómica, e pode ser que se safem... Mesmo que não sejam cómicas, tentem a vossa sorte com palavras profundas. Por vezes, mais vale um simples "corar" ou um sorriso do que um riso histérico.

Técnicos da netcabo? Não, não, chamem o desonesto impressionista.

Então, cá estou eu de volta após 3 semanas sem net... Os simpáticos senhores da NetCabo não me souberam resolver o problema por telefone... Ainda dizem que não perdem tempo a dançar com senhoritas mexicanas enquanto bebem vodka com o Vladimir Putin... Deviam era passar o tempo a tentar resolver o meu problema... Bandidos... Mas pronto, então lá marquei para os técnicos virem à minha humilde casinha (isto foi muito avôzinho) e eles nunca mais apareceram... Que fiz eu? Solucionei a pulha-pidice do problema... É verdade, e depois apareceram eles às 23 horas... Quer dizer, para eles aparecerem, é preciso uma pessoa resolver o problema primeiro... Ora bolas marina... What the hell... e pronto achei importante dizer que estou de volta e vou postar mais qualquer coisa em breve. Arrivederci ou lá como se diz.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O tempo voa?

Segundos.

Minutos.
Horas.
Dias.
Semanas.
Meses.
Anos.
Décadas.
Séculos.
Milénios.

Uma Vida.


Salvador Dali
E ainda há quem diga que o tempo não é complexo...
Segunda, passa o dia a correr
Chego a Terça-feira sem a conseguir ver
Quarta, há tanto para dizer
Acordo e ainda posso ver o dia nascer
Quinta, paro para pensar,
Como seria se vivesse noutro lugar?
Menina bonita, é sexta
E vamos vadiar
«Menina Bonita» - Ez Special
Eu rendo-me...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Quebra do doze

Cedo a impetuosa chama nasce,
Tarde ou nunca desvanece,
Até que um dia me ache,
Capaz de seguir outra prece.

Longe de tudo, aqui pensava:
Nem isto pode mudar.
Teve lugar o que não aguardava,
As palavras que ousam pairar.

Louca dor dentro de mim,
Tumultuoso silêncio e lágrimas.
No olhar, límpido brilho sem fim,
Nada que aquiete as mágoas.

Ontem, hoje e agora,
Mil e uma coisas para trás.
Oculto algo que me devora,
Coisas boas e más?

Mas que doze será este?
Aspiro a doce e amarga resposta.
Remanescente tranquilidade deste,
Inabdicável a devoção imposta
A um sentimento sem encosta.

10/01/08

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Os primeiros nunca são os últimos.

Primeiro «Boa tarde» de 2008. Primeiras linhas que escrevo neste novo ano. Primeiras palavras para uma amiga que está longe de tudo, mas bem perto do coração de todos.

Bom ano para você também vizinho. Que tudo vá com tranquilidade e paz.. Que surjam muitas oportunidades e surpresas... Que te superes. Que te surpreendas. Que te maravilhes. Que mudes. Que mudes para melhor. Que descubras. Que te espantes com a descoberta. Que ames a mudança. Que ultrapasses limites. Que venças metas. Que vivas ao máximo. Que vivas tudo. São os meus votos mais sinceros.

Carolina Geadas

Aproveito, amiga, para fazer dos teus votos, os meus...para todos os que aqui dispensam algum do seu precioso tempo.
Vive!
Vivam!