segunda-feira, 23 de junho de 2008

Sábado produtivo

Bem, sábado foi um dia para recordar... Comecei por saber que passei no exame de Geografia A do 11º... Toma lá Jaquizinho que já vais para Machu Pichu a pensar duas vezes no teu cartão de videoclube... Mas pronto... Depois fui para a praia... Foi muito giro e tal mas apanhei um escaldão que vai lá vai... Pareço um camarão assado com manteiga... Enfim. O pior foi a festa da Igreja a que fui, aquilo tinha um mau ambiente que vai lá vai, era só velhos malucos a dançarem, haviam os malucos que não diziam nada de jeito (estou nesse grupo) e haviam os chungas. Bem, quase andei á pancada com um deles, tinha logo de ser um ex-campeão de kickboxe, mas tambem não há de ser nada ora não ?... Tudo piorou quando fui para o sitio pior frequentado cá da zona, ia havendo pancada da grossa e esfaqueamento... Bem, só faltava passarem a musica Gangsta's Paradise, porque realmente aquilo era só gangsters, ou imitação barata vá. Devem-se perguntar porque raios estou eu a escrever este episódio de sábado na segunda, bem amigos, não tive tempo entretanto, por isso assim me despeço. Até qualquer dia sim ?... Tudo de bom! (Ah grande Oliveirinha que anda sempre de óculos escuros).

sábado, 21 de junho de 2008

Porquê?


Porque raio seremos nós o País do «Quase»?

quinta-feira, 12 de junho de 2008

E depois do dez...

No começo foram estrelas,
Hoje, são dez os meses.
É uma entre tantas, aquelas,
A que me desperta algo nas profundezas.

Sorri para o Sol,
Olha para o céu.
Que o futuro seja mais ou menos
O sonho que traçamos em nossos desenhos.

12/06/08

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Impressões em série


Sei o que pensam. Sei o que estão a pensar. Sei o que paira em tão vãs cabeças neste momento. Nos últimos tempos, tem sido ínfimo o tempo para respirar (muito menos para escrever), pelo que me vejo na obrigação de fundamentar esta lacuna.
E porque os últimos dias têm sido agitados, faço questão de enumerar alguns dos episódios mais marcantes da minha vida social, cujo nível é somente comparável ao de personalidades tão notáveis como o Albano (O da tasca), o Armindo (O do talho), o Acácio (O da drogaria), o Albertino (O dos estores), e o Anacleto (o aspirador de "farinha" nas horas vagas). Bem... Então, cá vamos:
1. 7 de Junho - Nervosismo, ansiedade e esperança movida pela ambição de ver o caneco viajar para Portugal. É, o Euro começou (e bem, para nós). É certo que não foi fácil espetar com duas chamuças nas caras de tamboril (mal cozidas, diga-se) dos turcos. Porém, sei também que o espírito destemido dos Portugueses, tão expressivamente glorificado em obras como «Mensagem» de Fernando Pessoa e em «Os Lusíadas» de Luís de Camões, conseguira ser tudo, o tudo em que alguns momentos faltara (nomeadamente, nas quatro bolas atiradas aos postes...). Com isto, afirmo: sou Português.
2. 9 de Junho - O início do fim da minha vida no Ensino Secundário. O começo de um estudo, pensando nos exames nacionais, estando a primeira prova, a de Português, diante dos meus olhos dentro de pouco menos de uma semana. Ao final do dia, dou um pulo para a linha (a de Cascais, é claro). À noite, descalço, deambulo ao ritmo dela (e apenas dela...), numa euforia desmedida, sem origem nem destino, pela praia de Carcavelos. Bob Sinclar que, curiosidade vos adianto, é de origem francesa e é o pseudónimo escolhido pelo DJ Christophe Le Friant, atracara em solo luso para dar um concerto, ao vivo, até às quatro da madrugada, ventosa e suavemente quente, que antecedera o nascer do Sol. Segundo ele, Everybody is free e foi precisamente esse o espírito transpirado pelo ambiente composto pelas quase cinquenta mil pessoas que assitiram a enúmeras músicas House.
3. 11 de Junho - Cedo marcámos, mas também cedo nos apercebemos que os Checos não são pêra tão doce como os Turcos. Sendo justo o destaque atribuído aos portugueses pelo alcance de mais uma vitória, desta feita frente à República Checa, há também que felicitar fervorosamente dois "portugueses" que não poderiam ser referenciados de outro modo se não entre aspas pelo travo algo baiano que apresentam nos seus bilhetes de identidade... No entanto, há que ter esperança nesta selecção, supostamente, nacional, e pode ser que a taça seja "cedida" a Lisboa, para alegre contentamento de dez milhões de almas pasmadas com o protesto dos camionistas, reflectido nas "curtas" filas de espera nas bombas de gasolina...

Neste mundo...

Neste mundo onde Deus criou o infinito... Neste mundo onde Deus criou o Homem, algo mancha a natureza de uma cor que só uns vêem, uma incógnita que faz com que a equação da vida não tenha solução, um drama que deita por terra a matemática das somas e das subtracções, algo que faz com que a felicidade seja relativa para uns e quase inatingível para tantos outros.

Neste mundo em que a Ciência progride a olhos vistos e em que a demonstração de novas teorias rompe com crenças antigas, também a injustiça quebra a harmonia da vida em sociedade que todos ambicionamos mais próspera e igual. Lágrimas de sofrimento contínuo na tela do tempo, sem esperança e que nem a capacidade de sonhar as apaga.

Agora, no futuro, a pobreza é e será sempre o maior flagelo do Homem, de todos nós! Neste mundo em que vivemos, o que uns possuem e consideram pouco, não é nada comparado com o que outros, somente no sonho, conseguem alcançar. O brilho dos olhos de uma criança faminta não passa impune ao olhar da pessoa comum. A diferença está no significado desse olhar… Seguir em frente ou estender a mão?
Texto elaborado no âmbito do Projecto MTM - Muda o Teu Mundo .