sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sou hoje...


Sou hoje aquele a quem todos podem pedir ilações. Sou hoje aquele a quem todos podem apontar o dedo pelo simples facto de me ter atirado de cabeça sem recear o golpe. Cheguei. Cheguei livre de arrependimento. Cheguei para ficar e daqui não sairei. As respostas que procurava, essas, já as tenho. Tenho-as, não as tendo. Descobri-as, mas a audácia de conseguir trazê-las para dentro ainda me escapa. Poderá ser um sortilégio por tempo indefinido, mas isso, não é nada que me seja estranho e que, muito menos, me deixe de cabeça assombrada. O tempo deixou de ser uma questão de fundo, pelo menos, para mim. Sonhei, não me apercebendo que estava a sonhar. Sonhei, acarretando comigo a perfeita noção de que o fim do sonho estaria reservado para um dia que até hoje desconheço. Continuarei a sonhar sempre, mas com os dois pés no chão. E a vida continua.

1 comentário:

Filipe Soares disse...

AHAHAH Sou o primeiro a comentar xD


Sun Tzu disse, mais coisa menos coisa, na sua A Arte da Guerra que o Bom General sabe quando atacar e quando retirar ... resta-nos compreender nas nossas vidas quais os momentos certos para atacar ou não ... mas enfim, gostei deste post por demonstrar a necessidade de uma pessoa manter os pés bem acentes na terra, embora ao mesmo tempo, ache que um pouco de magia é aquilo que dá o colorido à vida.
No que diz respeito à magia, há que fazer uma certa apologia à loucura, pois só ela no dá o animo para fazermos as nossas proezas como bem refere Fernando Pessoa na Mensagem: "Louco? Louco, sim, porque quis grandeza!"

Muito bom este post