sábado, 23 de setembro de 2006

O Porquê da Lógica


Sem lógica não há nada.
A lógica aparece-nos como um meio indispensável para podermos avaliar argumentos válidos. Citando António Oliveira, «os homens são mortais; o João é homem, logo o João é mortal.»
Ora isto pode ser válido mas não verdadeiro. É um raciocínio que se segue pela lógica mas que chega a uma conclusão, a qual não é verdadeira. Quem nos diz que o João é mortal? Ou quem até mesmo nos diz que o João é homem?
São estes «pequenos pormenores» sem «importância nenhuma» que nos fazem pensar e logo nos levam à argumentação desta questão e dos seus fundamentos.
Mais uma vez, usando as palavras do Professor António Oliveira, «os peixes vivem na água; o golfinho vive na água, logo o golfinho é um peixe.» Errado! Todos sabem que o golfinho é claramente um mamífero. Portanto mais uma vez chegamos a uma falsa conclusão, cujos raciocínio e lógica são válidos.
Mais um pequeno facto para provar que muitas vezes os juízos universais e outras leis parvas da filosofia estão incompletas ou erradas na sua totalidade.
Facto: se, como «disse» acima, todos os peixes vivem na água. Sabem naturalmente que o bacalhau é um peixe, notável por sinal, logo era suposto todos os bacalhaus viverem na água, isto é, só os que estão vivos, porque os que já foram pescados estarão neste momento a serem desfiados ou cortados em postas. Passando à frente, pelo menos três pessoas no mundo inteiro sabem da existência de um bacalhau que vive fora de água e o qual emana um odor magnífico a «salada destemperada estragada e azeda por completo». Este bacalhau tem também primorosos passatempos tais como lixar as notas de filosofia a algumas pessoas. Enfim, cada um sabe de si, mas a lógica penso que não pode ser aplicada ao caso do bacalhau, o qual tem a mania que é esperto lá porque muda de viveiro...

1 comentário:

Anónimo disse...

Lindo! xD