quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Esfera Transparente - VIII


Mar de mentiras


Mentiras?
Todos temos.
Desilusões?
Por tê-las, fazemos.

A maior desilusão das nossas vidas?
Uma vez apenas.
Arrependemo-nos de ter acreditado?
Não uma vez, dezenas.

E os bons momentos?
Talvez ficarão.
E os maus?
Desaparecerão.

Porquê tudo isto?
Não sei.
Quererei saber?
Jamais conseguirei.

Qual a solução?
Seguir em frente.
E o passado?
Não mente.

E se o arrependimento matasse?
Já teria morrido há muito.
Morrer como se me afogasse?
Num mar de mentiras defunto.
03/09/08

4 comentários:

Zeca, o miúdo impressionista... disse...

Simples, diferente, mas excelente na mesma =)

Anónimo disse...

A Excelência deste jovem Poeta que revela uma genialidade igual ou até mesmo superior de génios de outrora xD... Fazendo minhas as palavras de Zeca, o miudo impressionista, uma obra "Simples, diferente, mas excelente na mesma"

Andreia disse...

Se eu pudesse sequer alterar alguma coisa, alterava simplesmente a razão de teres escrito tal poema mas nunca alteraria cada palavra que escreveste.
Tu , <3 sempre.

Anónimo disse...

Impressionante como sempre =)

Beijo Joãzinho =)